quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Kindle passa a ser vendido no Brasil

Já é possível comprar o reader por R$299 - saiba mais

por Redação Galileu
Editora Globo
Crédito: Divulgação
A partir desta quarta-feira, dia 19 de dezembro, o Kindle já está disponível para compra no Brasil - bem a tempo do Natal. É possível comprar o gadget em lojas da Livraria da Vila e no site do Ponto Frio - o aparelho ainda não está sendo vendido diretamente pelo site nacional da Amazon. O preço sugerido é de R$299.
O modelo de Kindle vendido é o mais leve da categoria, com apenas 170 gramas. Mesmo assim, o gadget é poderoso: tem capacidade de armazenar até 1400 livros. A tecnologia e-ink, que faz com que a tela do aparelho seja bem parecida com o papel, também é um atrativo.
Outra vantagem do reader da Amazon é a quantidade de livros disponíveis para a compra. A Loja Kindle tem mais de 1,4 milhão de eBooks (a maioria com os primeiros capítulos como 'amostra grátis' - dá pra ler e ver se você simpatiza com a história antes de decidir comprar). E, para a estreia do aparelho no Brasil, estarão disponíveis 1500 livros gratuitos em português. Para saber mais, basta acessar a nova loja da Amazon brasileira. 

Cientista da Nasa explica por que o mundo não vai acabar em 2012

Para Don Yeomans o dia 21 de dezembro será como qualquer outro – confira seus argumentos

por Redação Galileu
Editora Globo
Crédito: Reprodução12-21-2012 Just Another Day
Nasa divulgou um vídeo de resposta às várias teorias que se popularizaram sobre o fim do mundo em dezembro de 2012. Nele, o cientista do Laboratório de Propulsão de Jatos Don Yeomans discorre sobre cada uma das hipóteses mais conhecidas e explica por que elas não se concretizarão.
Primeiro, Yeomans explica que toda essa comoção em volta do dia 21 de dezembro de 2012 começou com o calendário Maia, que terminaria neste dia. Mas, segundo o cientista, o que está indicado no calendário é o fim de um ciclo e o início de outro, não o apocalipse. Ele o compara com a forma em que nós contamos os anos – todos os dias 31 de dezembro um ciclo termina, para outro começar no dia 1 de janeiro.
Depois o especialista da Nasa fala sobre Nibiru, um planeta que seria quatro vezes maior do que a Terra, também conhecido como “Planeta X”. Segundo outra teoria do apocalipse, esse astro estaria em uma rota de colisão com a Terra. Para Yeomans, é impossível que ninguém tenha detectado Nibiru se aproximando, se isso realmente estiver acontecendo.
“Tem gente que acredita que a Nasa está escondendo essas informações. Mas existem milhares de astrônomos fora da organização que olham para os céus todas as noites. Com certeza, eles teriam notado essa movimentação”, argumenta o cientista.
Outra hipótese é a de uma grande tempestade solar que aconteceria no dia 21 de dezembro seria a razão do fim do mundo. Este tipo de evento, como já explicamos em outro artigo, realmente está se tornando mais frequente – isso porque o Sol passa por ciclos e seu período de maior atividade está previsto para o fim deste ano e o começo de 2013.
O argumento de Yeomans é que, na verdade, a máxima solar irá acontecer apenas em maio do ano que vem e que, mesmo assim, a atividade não deverá ser tão intensa. Basicamente, não há evidências de que tempestades solares, como as que aconteceram durante o início de março, possam ocorrer novamente.
Para quem acredita que o apocalipse será causado pelo alinhamento dos planetas, que geraria uma mudança catastrófica nas marés, a resposta do cientista da Nasa é direta: não há nenhum alinhamento previsto para o fim de 2012. Mesmo que houvesse uma movimentação do gênero, outros planetas não poderiam afetar as marés. Os únicos corpos celestes capazes de fazer isso são a Lua, como aprendemos nas aulas de geografia, e o Sol.
Também existe o boato de que, de alguma forma, os pólos magnéticos da Terra irão se inverter. Isso simplesmente não pode ocorrer por causa da Lua – nosso satélite estabiliza a rotação do planeta e não permite que a rotação dele mude de uma hora para a outra. Os pólos podem, sim, mudar, mas fazem isso aos poucos, demorando milhares de anos até que eles se invertam.
Yeomans conclui seu vídeo lembrando-se das inúmeras previsões para o fim do mundo que já foram feitas, causaram pânico e não se cumpriram. “Ainda estamos aqui”, declara.
Confira o vídeo (em inglês):
Fonte: Revista galileu 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Aeromodelismo para iniciantes – Parte II

Aerodinâmica dos comandos

Uma coisa fundamental para um bom começo é não tentar começar pilotando logo de vez, é necessário se preparar antes. Uma das coisas mais comuns é tentar logo pilotar e isso pode fazer você perder seu aeromodelo e perder sua vontade pelo aeromodelismo. Tendo isso em mente, vamos ao tópico.

Antes de começar é importante saber o que cada comando dado irá provocar no aeromodelo. Não precisamos entrar aqui no mérito da fisica ou da aerodinamica, mas é importante saber qual são as reações de cada comando.

 Comandos básicos num avião
Comandos básicos num avião


Os comandos mais básicos de um aeromodelo são, o controle de velocidade, ailerons, profundor e leme. Vou abordar cada um deles aqui.

Controle de Velocidade

Aqui no Brasil, onde optamos pelo Mode 2, é o primeiro stick do controle (lado esquerdo) na movimentação vertical (para quem quiser saber mais veja o artigo sobre rádios). Ele é responsável pela velocidade do aeromodelo, é isso que vai dar a sustentação ao modelo. Existe para cada modelo uma velocidade mínima para continuar com a sustentação, ou seja para continuar voando. Esse stick em questão é o único que fica parado aonde você deixou, ao invés de voltar ao meio, permitindo que você deixe a velocidade constante até que você queira mudar.

Ailerons

Os ailerons são os comandos que ficam na asa principal, ficam normalmente posicionados na ponta das asas, mas podem ocupar ela toda ou só o meio. Eles devem ser contrários, ou seja, quando o comando da asa esquerda sobe, o da direita desce. Isso vai provocar a rotação do avião em seu próprio eixo conforme figura abaixo.
 

Funcionamento do aileron


Esse movimento é  utilizado para estabilizar o aeromodelo horizontalmente, ou para fazer curvas e manobras. Abaixo outra ilustração para observar os comandos como serão realizados pelo aeromodelo e seus comportamentos.  



 O aileron para cima provoca a passagem do ar em direção diferente fazendo com que a pressão em cima seja maior, fazendo com que essa parte vá para baixo. Ou seja, quando o aileron da asa esquerda estiver para cima, o da direita estará para baixo e o aeromodelo irá rodar para esquerda.

 Os ailerons neutros são a única posição em que nos dois lados permanecem iguais (pelo menos devem permanecer, senão não irá funcionar corretamente). Isso faz com que o aeromodelo continue estável se estiver horizontal irá permanecer assim, se estiver inclinado da mesma forma ficará inclinado (a não ser que haja outras forças mudando-o, por exemplo o vento).

 Os ailerons para baixo, fazem o contrário dos para cima, ou seja, caso o aileron da esquerda estiver para baixo ele irá rodar para a direita (ou seja, a asa esquerda irá subir, fazendo a direita descer).

Profundor

O profundor é o comando que fica normalmente na cauda, mas em alguns casos está na parte frontal do aeromodelo, nesses casos é comum chama-lo de canard. O movimento desse comando provoca a inclinação da cauda para cima ou para baixo.


 
Esse movimento é  utilizado para estabilizar o aeromodelo verticalmente, ou para faze-lo subir e descer e fazer algumas manobras. Abaixo outra ilustração para observar os comandos como serão realizados pelo aeromodelo e seus comportamentos.  

 Quando o comando do profundor fica para cima como na figura ao lado, ele promove a cauda para baixo fazendo o bico ir para cima, ou seja é o comando de fazer o aeromodelo subir. Esse comando é atribuído a movimentação vertical do stick direito do controle. O movimento para baixo do stick faz o profundor ir para cima.

 Nessa posição o aeromodelo continua em sua trajetória em linha reta, esse movimento é provocado deixando o stick direito em seu movimento vertical na posição neutra (central).

 Quando o comando do profundor fica para baixo como na figura ao lado, ele promove a cauda para cima fazendo o bico ir para baixo, ou seja é o comando de fazer o aeromodelo descer. Esse comando é atribuído a movimentação vertical do stick direito do controle. O movimento para cima do stick faz o profundor ir para baixo.

Leme

O leme tem o mesmo funcionamento que o famoso leme conhecido na navegação, ele promove a movimentação lateral da cauda do aeromodelo, fazendo com que a cauda do aeromodelo vá para os lados fazendo o modelo mudar sua direção.

 

Esse movimento é utilizado para mudar a direção do aeromodelo, alguns os utilizam para realizar curvas, porém a maioria utiliza o mesmo para manobras como torque roll, voo de faca e para o pouso e taxiamento.

 Quando o leme está virado para direita faz com que a cauda do aeromodelo vá para esquerda e o bico vai para direita, ou seja, o aeromodelo vai para direita.

 Quando o leme está neutro, faz com que o aeromodelo fique em uma posição estável sem mudar sua direção.

 Quando o leme está virado para esquerda faz com que a cauda do aeromodelo vá para a direita e o bico vai para esquerda, ou seja, o aeromodelo vai para esquerda.

Aeromodelismo para iniciantes – Parte I


O “Aeromodelismo para iniciantes” é uma série de artigos que tem por objetivo informar a quem tem interesse em entrar nesse hobby, tudo que vai precisar e tudo o que pode esperar.
Antes de mais nada, temos que entender o que é necessário para entrar no aeromodelismo. No inicio, é quando todos passam pela prova de fogo se realmente querem participar ou não, pois como não possuem o equipamento e nem a experiencia necessária acabam gastando mais e muitas vezes se chateando e desistindo do esporte. Por isso, prestem atenção a essas dicas.

1 . Espaço para praticar (pistas)

Esse é o item fundamental, não adianta você achar que qualquer lugar sem fio pode ser usado para o aeromodelismo, para você praticar e principalmente iniciar, você precisa de um espaço ideal para isso, porque a falta disso pode gerar acidentes no aeromodelo (prejuízo para você) ou pior acidente com pessoas que frequentem o local também, podendo causar sérios ferimentos, por isso aeromodelo não é considerado brinquedo, pois deve ser levado a sério.
Então o primeiro passo a se dar é procurar lugares onde você poderia praticar o esporte, se não há um clube de aeromodelismo com a pista, você pode procurar algum lugar afastado onde não haja pessoas, que não tenha arvores ou fios e que não haja tráfego aéreo. Lembre-se, normalmente um clube de aeromodelismo cobra pela associação e uma mensalidade para manter tudo em ordem e também fornecer estrutura, energia e outros recursos que facilitam todas as suas necessidades relativas ao hobby.

2 . Escolha de Estilo e Equipamentos

Como estilo, atualmente existem 4 vertentes:
Voo livre: Que tem como característica, nenhum controle elétrico ou mecânico por isso o “livre”
VCC: Voo Circular Controlado, tem como característica o controle somente do profundor (subir ou descer) tendo um cabo fixado ao aeromodelo e por isso obrigando um trajeto sempre circular, essa modalidade foi a que iniciou tudo, mas agora está menos utilizado.
A combustão: Na verdade essa categoria é uma sub-categoria do Controlado por Radio, que permite o controle de todos os comandos de um aeromodelo. Porém o motor é a combustão, alguns a gasolina outros (mais comum) de uma mistura conhecida como glow, como é um estilo que tem motorização mais aproximada da real, permite uma variedade e simulação da realidade mais aproximada que a real, porém exige-se mais acessórios e manutenções além de ser mais caro.
Elétrico: Assim como o a combustão é uma vertente do Controlado por Rádio, que permite uma liberdade maior, a tecnologia em si é mais recente e vem sendo evoluída a cada ano, permitindo uma aproximação cada vez maior da categoria a combustão que praticamente não tem limites de potencia. A vantagem do elétrico é praticamente a ausência de manutenção e o custo mais barato. Eu particularmente, conheço mais dessa categoria, pois optei por ela, por dois motivos: falta de espaço apropriado para o a combustão e por não ter habilidades manuais para fazer toda manutenção necessária.
Os equipamentos, por experiencia própria, não podem ser comprados sem pesquisar e avaliar a procedência deles. Sim, eu acabei comprando pelo preço chamativo, um aeromodelo que nunca voou. Se você não tiver nenhum conhecido que já seja aeromodelista, o melhor a fazer deve ser encontrar seu Transmissor. O transmissor é o controle e diferentemente dos controles de carrinhos de controle remoto esse tem um mecanismo bem mais avançado o qual permite uma distancia muito maior além de um comando sensível (que é realmente onde precisa de treino, que os aeromodelistas costumam chamar de pegar “dedo”).
Mais para frente abordarei os possíveis transmissores, mas com um transmissor, você poderá comandar vários aeromodelos diferentes, por isso no inicio o investimento é mais caro. Com ele você pode também comprar um cabo de interface com o PC, isso é uma alternativa muito boa para treinar (sem gastar enquanto você quebra virtualmente somente) e além disso se diverte. É claro, que sem sombra de dúvidas não chega nem perto de voar de verdade, porém não se desespere você chega lá.
Em relação ao aeromodelo em si, as opiniões se dividem muito, entre montar o seu próprio modelo logo no começo e comprar um kit pronto, particularmente eu acho que depende de seu conhecimento sobre aerodinamica e funcionamento de aviões e principalmente sua habilidade de realizar trabalhos manuais, por isso eu optei inicialmente por kits já prontos.
Existem vários tipos de kits para comprar, as opções mais comuns são:

Exemplo de kit RTF
RTF (Read To Fly): Pronto para voar, ou seja, a não ser por em alguns casos, pequenas montagens o aeromodelo já vem completo para voar (inclusive o transmissor, bateria, carregador)
ARF (Almost Read To Fly): Quase pronto para voar, o aeromodelo em si vem completo, faltando alguns componentes dependendo de cada kit, como transmissor, motor, speed, etc.
KIT: Somente a estrutura do modelo (fuselagem, asa e comandos), em alguns casos vem o motor.

Fonte : http://www.aeromodelismoonline.com.br/aeromodelismo-para-iniciantes-parte-i/